No dia 12 de março de 2020, nós Leigos Orionitas de Rio Bananal, celebramos os 80 anos da subida ao céu de São Luís Orione. A Santa Missa foi realizada na Comunidade São Sebastião do Lagrimal no horário das 19h. A Missa foi presidida pelo Pe Antonio de Pádua Lopes Ferreira. A Leitura foi feita pela Leiga Neliane Vertuos Manoeli, O Salmo foi cantando pela Leiga Maria Helena do Parto Pereira Sant'Ana, as Preces pelas Leigas Thais Adame e Alda Julia Periz Bolsoni, a homenagem final pela Leiga Vera Lúcia Soela, estiveram presentes os Leigos (as) Hugo Endringer Anholeti, Anadir Capelini Pessini. A Comunidade animou com a equipe de canto. Após a Missa tivemos o tradicional Cafezinho com muita coisa gostosa, e para animar um bingo. Neste dia quando lembramos a morte de São Luís Orione, deixamos um trecho do livro VIDA DE DOM ORIONE de GIORGIO PAPÀSOGLI (pag. 471 e 472):
...Dom Orione recolhe-se em oração: "Deus caritas est". Tão plena é nele a união com o seu Deus que, não obstante as distrações e ocupações, permanece ininterrupta. Mas o certo é que, mal as vozes do mundo calam, aquela intimidade torna-se mais perfeita. Amar, servir, sofrer, eis o trinômio predileto. Mas a disponibilidade da lama mantém-se ilimitada e vivíssima. Este é o "modo", o distintivo da união que Deus concede ao seu servo Luís e que este, faz tantos, tantos anos, acolhe e concretiza no mais fundo de si mesmo: amar sentindo-se disponível sem reservas nem limites; amar no gozo, no sofrimento, em meio aos desprezos, na satisfação, amar morrendo, morrendo em pé...
Tudo é amor, tudo é graça.
Vinte e duas horas e trinta, mais ou menos.
Modesto ouve um lamento. Acode.
- Veja, diga - pergunta-lhe Dom Orione, sereno - não seria o caso de aplicar um injeção?
- Logo, senhor Diretor.
Prepara ampola e seringa, mas Dom Orione acrescenta:
- Espere u pouco!...
Fica de olhar fixo diante de si.
- Então, senhor Diretor, vamos à injeção?
- Não, parece que está passando...
Muito ao invés, a testa cobre-lhe-se de suor, os olhos velam-se, o rosto torna-se cadavérico. Modesto propõe gotas de coramina e Dom Orione: - Sim, sim - e bebe três goles, arquejando. A Modesto que insiste para que deixe aplicar a injeção de Resil, responde: - Sim..., - mas sufoca, necessita ser soerguido no leito com as costas apoiadas em dois travesseiros. O enfermeiro corre chamar o Pe Bariani; quando volta, encontra Dom Orione a tentar sozinho descer do leito. Acomoda-o como pode, oferece-lhe oxigênio. Chega o Pe Bariane; entretanto, também a superiora da casa, Irmã Rosário, acorre e pergunta se pode entrar. Pe Bariani, conhecendo o enfermo, primeiro diz que não; mas, diante da grave pior, chama-a: - Entre... façamos alguma coisa... está muito mal -. Irmã Rosário se precipita, está prestes a avizinhar-se de Dom Orione, o qual jaz com a cabeça apoiada no peito do enfermeiro Modesto. Mas quando percebe a irmã, fixa-a com um olhar de bondade e pede, com um aceno da mão, que se afaste.
Pe Bariani precipita-se à procura de uma médico. O suor frio escorre da fronte pendente de Dom Orione. O enfermeiro, para aliviar-lhe a sufocação, aproxima a poltrona e o faz deslizar para ela, envolvendo-o em cobertores. Abre a garrafa portátil de oxigênio, tenta administrá-lo ao moribundo que mantém soerguido com o braço direito.
Irmã Rosário aparece de novo, Modesto faz-lhe sinal de entrar...
Dom Orione já chegou ao limiar da morte.
Está perfeitamente sereno, não obstante a horrível angústia física. Tem os olhos voltados para o céu:
- Jesus! Jesus!...
A seguir, volta as pupilas para o enfermeiro. Um olhar de gratidão que este nunca mais esqueceria.
- ...Já vou... já vou... Jesus! Jesus!
Inclina a cabeça. São 22h45min de 12 de março de 1940
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Seu corpo foi sepultado na cripta do Santuário da Guarda e encontrado incólume 25 anos depois, em 1965. João Paulo II declarou-o Bem-Aventurado em 1980.
5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada. 7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca da umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos. 9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.- Palavra do Senhor.- Graças a Deus.
— É feliz quem a Deus se confia! — É feliz quem a Deus se confia!
— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersa pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
— O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’. 25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’ 30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.
Padroeiro da Comunidade
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